quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Depresão noturna!!


NÃO É PRECISO SABER QUEM EU SOU,NEM AO MENOS VER O SOL DORMIR, QUEM QUASE PERDE, NA VERDADE NUNCA GANHOU,E QUEM SEMPRE GANHA, NÃO SABE O QUE É SORRIR,É TÃO DOCE A VOZ, QUE QUASE POSSO OUVIR,E TÃO MACIA A PELE QUE EU NÃO POSSO TOCAR,VOCÊ APRENDEU A VOAR, MAIS NÃO APRENDEU A CAIR,É TÃO FACÍL A VIDA QUANDO NÃO PRECISAMOS AMAR,MAIS QUANDO EU ACHO QUE ESTOU QUASE ENTENDENDO,EU PERCEBO QUE ALGO TENTA ME ENGANAR,E EU FINJO QUE ESTOU MESMO QUERENDO,MAIS NÃO É PRECISO SABER VOAR,PRECISO VIVER, QUERER CANTAR,NÃO QUERO CORRER, POIS ACHO QUE NÃO VOU CHEGAR,É TANTA DOR, E UM SIMPLES SENTIMENTO,MEU CORPO ESTÁ TÃO FRIO, MESMO COM ALGO ME QUEIMANDO POR DENTRO,MEU ORGULHO FUGIU, MINHA TIMIDEZ SE ESCONDEU,QUANDO VOCÊ SORRIU, MEU MUNDO SE PERDEU,AS COISAS LINDAS QUE EU PODIA VER, DERAM LUGAR A ESSA DEPRESSÃO,QUE HOJE APENAS SINTO SEM PODER VER,NEM SEI MAIS SE TENHO CORAÇÃO,A ALEGRIA AGORA É UM CANTO MUDO,NÃO QUEIRA NUNCA OUVIR,SE EU FOSSE FELIZ NEM QUE SEJA POR UM SEGUNDO,TALVEZ EU CONSEGUIRIA SORRIR,MAIS A SOLIDÃO É TÃO BENEVOLENTE,UM ETERNO MARTÍRIO,QUE VOCÊ NÃO GOSTA QUANDO SENTE,MAIS AOS POUCOS SE TORNA UM VÍCIO,ENTÃO EU ME LEMBRO DE VOCÊ,UM CORPO PERFEITO, UMA ALMA PERFEITA,GOSTARIA DE ESQUECER,MEU CORAÇÃO ESTA COM DEFEITO, E VIVI A ESPREITA,A ESPERA DE UM AMANHÃ MELHOR...

Lágrimas podem ser um,

Sentimento de alegria, ou dor

Felicidade ou tristeza.

Uma lágrima dói mais

Que dez palavras,

Tem quem acredita

Que lágrimas são cristalinas,

Mas elas doem demais para

Ser tão puras, outros diz

Que chorar faz mal, mas às vezes

Acalma o coração.

Mas afinal, faz bem ou mal?

Talvez chorando expressamos os

Nossos sentimentos.

Mas tem quem

Diz que chorar faz mal, afinal, estamos

Revelando uma tristeza.

Talvez um dia...

Eu descubra o verdadeiro sentido das

Lágrimas

O que será de mim?

Poderia me matar, mas...estarei fugindo dos problemas

Não irei a lugar algum

Enfrentarei, com muito sacrifício

Porque tinha que ser comigo?

Porque que é sempre comigo?

O que eu fiz, ou não fiz?

Tudo desmorona de uma só vez

Minha cabeça está sendo espremida contra a parede

Eu estou sendo esmagado e pisoteado

Aparecem problemas absurdos

Sou insensível, problemático, perdido, estúpido...

Minha vida está um caos

Minha mente está confusa e entupida de pensamentos

Preciso pensar em tudo de uma só vez

Quando está dando tudo certo, tudo lá em cima...

Começa a cair de novo

O mundo cai sobre a minha cabeça

E eu tenho que agüentar o peso sem reclamar

Vou reclamar pra quem?

Preciso viver!

Mas não consigo...

Existe as minhas dúvidas, meus pensamentos inúteis, os problemas...

Todos tem!

Necessitam disso?

Não levam a nada!

Você aprende caindo, mas...só existe esse modo?

Não existe nada menos doloroso?

Menos deprimente?

Sair desse mundo para um pior

? Vou ficar por aqui mesmo...

Suportarei esse mundo absurdo, essa vida absurda...

Isto tudo é um caos!

Isto tudo está um caos!

depressão poesias!!!!


CONFORTAVEL SOLIDÃO...


Nas minhas horas mais felizes,

Estou sozinho...

Confortável solidão...

Me vejo trancado num livro,

Escutando uma musica, tocando violão..
Estou preso ao meu mundo,
Nele não existe maldade,

Ninguém que possa me ferir,

Também não existe beldades...

Fico feliz ao me ver na escuridão...

Apenas eu e meus sonhos

Confortável solidão...

Apenas eu e meus desejos

Nesta parede, minha amada é maravilhosa

É a mais bela de todas, toda charmosa

Seu vestido branco, toda perfumada...

Mas só existe em meu coração, não é nada...

Namoro com o som das águas,

Com o calor do sol, com a brisa ensolarada,

Com a escuridão da noite, com sua luz embriagada,

Com o toque da terra, com a força das alvoradas...

Confortável solidão.
Aqui estão as minhas mãos,

Bem como a minha mente, minha cabeça,

Meus pensamentos e meu coração.

Tudo isto devido a minha

Confortável solidão...

No seu mundo paralelo,

Finjo a alegria, finjo um sorriso,

Assim como o

Sol é amarelo,

Esta minha vida é negra, insípido

Confortável solidão,

Eu e minha inexistente amada,

Dividindo a emoção de uma
Confortável solidão...

The Funeral Party (tradução)
The Cure
Composição: Robert Smith
A FESTA FUNERÁRIA

Duas figuras pálidas

Sofrem em silêncio

Eterno

No solo quieto

Lado a lado

Na idade e tristeza

Eu observei

E agi calado

Como pedaço por pedaço

Você desepenhou sua história

Movendo do começo ao fim

Um passado desconhecido

Dançando na festa funerária

Memórias dos sonhos das crianças

Mentiras sem vida

Desaparecendo

Sem vida

Mão em mão com medo das sombras

Chorando na festa funerária

Eu escutei uma canção

E fui para longe

Como pedaço por pedaço

Você desempenhou sua história

Silenciosamente cruzando o chão

Dançando na festa funerária
A November Dream (tradução)
Forest of Shadows
Composição: Indisponível
Sonho de Novembro
Entre uma floresta de sombras arrastado em espinhos e canções de adeus
Eu senti um eco de um tempo glorioso gentilmente sussurando meu nome como se soubesse de minha morte como se me guiasse para longe dos tormentos da minha perda,em direção ao que procuro,uma última visão do sorriso dela
E entao eu segui e chegueià beira de um lago silencioso onde eu contemplei uma silhueta estrelada de alguma forma com características familiares
Era ela, meu amor e vida olhando fixamente para a noite e esperando o meu advento.
Eu gritei o nome dela mas ela revelou seu rosto funéreo com olhos de tristeza radiante que perfuraram meu olhar cheio de alegria.
Um momento de alegria virou pó assim que ela disse sua palavra final e me deixou despedaçado e sozinho entre uma floresta de sombras arrastado em espinhos e canções de adeus.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009


Departure (tradução)
Forest of Shadows
Composição: Indisponível
Partida

Luz do dia deixada com um grande adeus e eu senti seu beijo do crepúsculo dançando para dentro de meu olhar vazio vestido em um espectro de cores agonizantes olhando através do repouso onde as memórias se deitam mortas e selvagens como fragmentos de uma lamentação dormindo no interior de uma mentira

Luz do dia deixada com um grande adeus e eu olhei nos seus olhos tristes enquanto eles choravam o fim dos meus dias com radiação de uma derrota amarga entrando no meu profundo interior onde espinhos crescem sem limite perfurando meu sono tranquilo acordando uma tragédia

Luz do dia deixada com um grande adeuse eu vi cortinas negras caírem ao som de uma escuridão sussurante tocando gentilmente junto com os detalhes ecoantes do meu passado crescendo na minha mente como um "Crescendo" infinito de melancolia se alimentando dos meus ultimos brilhos de esperança como se a noite existisse para sempre

Luz do dia deixada com um grande adeuse eu me encontrei no mar da morte boiando desamparado em direção ao fim encharcado em uma ilusão murchante pulsando em minhas veias os ultimos tormentos de uma canção de funeral que me deixaram cantando o tema de abertura...a trilha sonora de minha queda.

Luz do dia deixada com um grande adeus e eu pedi pela sua mão eterna aumentada com uma eufonia de sirenes como se soubesse que era a minha hora me concedendo o sono eterno com canções distantes de um sonho de adeus

Eu sei que existe uma outra em algum lugar e eu morreria para encontrar o seu sorriso...

Musicas traduzidas:Depressivo e black metal




  1. My Grave (tradução)
    Fornicatus
    Composição: Indisponível
    Meu túmuloVida desapareceDeste jardim irreal...deste jardim irrealUm mundo sem alegriaUma alma sempre em sofrimentoÉ hora de me enterrarÉ hora de esquecerToda noite devo buscar a saídaTodo dia um passo mais perto da MorteA hora da minha Morte não importaPois minha mente já está morta

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


Vikings ou viquingues foram membros marítimos da Escandinávia, que também eram comerciantes, guerreiros e piratas. Entre finais do século VIII e do século XI pilharam, invadiram e colonizaram as costas da Escandinávia, Europa e ilhas Britânicas. O período de expansão desses povos é denominado Era Viking. Embora sejam conhecidos principalmente como um povo de terror e destruição, eles também fundaram povoados e fizeram comércio pacificamente. A imagem histórica dos vikings mudou um pouco ao longo dos tempos, e hoje já admite-se que eles tiveram uma enorme contribuição na tecnologia marítima e na construção de cidades.
EtimologiaHoje, de um modo um tanto controverso, a palavra viking também é usada como um adjetivo que se refere aos escandinavos da época; a população escandinava medieval é denominada frequentemente pelo termo genérico "nórdicos".A etimologia da palavra é um tanto incerta. A raiz da palavra germânica vik ou wik está relacionada a mercados, é o sufixo normalmente utilizado para referir-se a uma "cidade mercadora", da mesma forma que burg significa "lugar fortificado". Sandwich e Harwich, na Inglaterra, ainda mostram essa terminação, e Quentovic, a recém-escavada cidade portuária dos francos, mostra a mesma etimologia. A actividade mercantil dos vikings está bem documentada em vários locais arqueológicos como Hedeby. Há quem acredite que a palavra viking vem de vikingr do nórdico antigo, língua falada pelos vikings, mas eles não se denominavam assim, este nome foi atribuído a eles devido ao seu significado, piratas, aventureiros e mercenários viajantes. Os vikings são escandinavos, que por sua vez, são um povo germânico, sendo provenientes dos Indo-Europeus. Os vikings a partir do século VII começaram a sair da Escandinávia, indo para as regiões próximas, devido a uma superpopulação e até problemas internos, como no caso de Erik, o Vermelho que foi expulso da Noruega e da Islândia por assassinato, além da motivação pelo comércio e pelos saques das cidades européias. Os anais francos usam a palavra Normanni, os anglo-saxões os denominavam de Dani, e embora esses termos certamente se refiram respectivamente aos noruegueses e dinamarqueses, parece que frequentemente eram usados para os homens do norte em geral.Nas crônicas germânicas eles denominados de Ascomanni, isto é, homens de madeira, porque suas naus era feitas de madeira.Em fontes irlandesas eles aparecem com Gall (forasteiro), ou Lochlannach (nortistas), e para o primeiro eram algumas vezes adicionadas as palavras branco (para noruegueses) ou preto (para dinamarqueses), presumivelmente devido às cores de seus escudos ou de suas malhas. Adam de Bremem, historiador eclesiástico germânico, escrevendo aproximadamente em 1705, afirma que o termo viking era usado pelos próprios dinamarqueses. Ele escreve:`...os piratas a quem eles (dinamarqueses) chamam de Vikings, mas nós (os germânicos) chamados de Ashmen´. Se a origem da palavra viking for escandinava deve ser relativa à vig(batalha), ou `vik (riacho, enseada, fiorde, ou baía).Se por outro lado, a palavra Viking não for de origem escandinava, pode estar relacionada à palavra ´Acampamento´dos inglês antigo wic, do latim vicus.
Registros históricosA terra natal dos vikings era a Noruega, Suécia e Dinamarca. Eles e seus descendentes se estabeleceram na maior parte da costa do Mar Báltico, grande parte da Rússia continental, a Normandia na França, Inglaterra e também atacaram as costas de vários outros países europeus, como Portugal, Espanha, Itália e até a Sicília e partes da Palestina.[carece de fontes?] Os vikings também chegaram à América antes da descoberta de Cristóvão Colombo, tendo empreendido uma tentativa fracassada de colonização na costa da região sudeste do Canadá.Os vikings eram guerreiros que viajavam pelos mares a partir de sua terra, na península escandinava, pilhando e saqueando cidades, mas também estabelecendo colônias e comercializando. Eles chegaram a áreas no norte da Europa levando sua cultura, como a Normandia, na França, que Rolão (Rollo) conseguiu através de um acordo com Carlos III, o Tratado de Saint-Clair-sur-Epte. Este território era no norte da França ao redor da cidade de Rouen. Além da Groenlândia, onde Erik, o vermelho criou colônias após ter sido expulso da Noruega e da Islândia, e do Canadá, para onde Leif Eriksson, filho de Erik viajou. Os vikings costumavam usar lanças (como o deus Odin) e machados e seus capacetes não possuiam chifres (como são apresentados). Viajavam em barcos rápidos chamados drakkars, "dragão", por terem uma cabeça de mítico animal esculpida na frente. A velocidade desses barcos facilitava ataques surpresas e fugas quando necessário.* Os dinamarqueses navegaram para o sul, em direção à Frísia, França e partes do sul da Inglaterra. Entre os anos 1013 e 1042, diversos reis vikings, como Canuto o Grande, chegaram mesmo a ocupar o trono inglês.* Os suecos navegaram para o leste entrando na Rússia, onde Rurik fundou o primeiro estado russo, e pelos rios ao sul para o Mar Negro, Constantinopla e o Império Bizantino.* Os noruegueses viajaram para o noroeste e oeste, ocupando as para as Ilhas Faroé, Shetland, Órcades, Irlanda e Escócia. Excepto nas ilhas britânicas, os noruegueses encontraram principalmente terras inabitadas e fundaram povoados. Primeiro a Islândia em 825 (monges irlandeses já estavam lá), depois a Groenlândia (985), foram ocupadas e colonizadas por vikings noruegueses. Em cerca de 1000 d.C., a América do Norte foi descoberta por Leif Eriksson da Groenlândia, que a chamou de Vinland. Um pequeno povoado foi fundado na península norte na Terra Nova (Canadá), mas a hostilidade dos indígenas locais e o clima frio provocaram o fim desta colónia poucos anos. Os restos arqueológicos deste local - L'Anse aux Meadows - constituem hoje em dia um sítio de Patrimônio Mundial da UNESCO.Os Vikings começaram a incursar e colonizar ao longo da parte nordestina de Mar Báltico nos séculos VI e VII. No final do século VIII, eles faziam longas incursões descendo os rios da moderna Rússia e estabeleceram fortes ao longo do caminho para a defesa. No século IX eles controlavam Kiev e em 907 uma força de dois mil navios e oitenta mil homens atacou Constantinopla. Eles saíram de lá com um favorável acordo comercial do imperador bizantino.Os vikings fizeram a primeira investida no Oeste no final do século VIII. Os primeiros relatos de invasões viking datam de 793, quando dinamarqueses ("marinheiros estrangeiros") atacaram e saquearam o famoso monastério insular de Lindisfarne, na costa Leste da Inglaterra. Os vikings saquearam o monastério, mataram os monges que resistiram, carregaram seus navios e retornaram à Escandinávia. Nos 200 anos seguintes, a história Europeia encontra-se repleta de contos sobre os vikings e suas pilhagens. O tamanho e a frequência das incursões contra a Inglaterra, França e Alemanha aumentaram ao ponto de se tornarem invasões. Eles saquearam cidades importantes como Hamburgo, Utrecht e Rouen. Colônias foram estabelecidas como bases para futuras incursões. As colônias no Noroeste da França ficaram conhecidas como Normandia (de "homens do Norte"), e seus residentes eram chamados de normandos.Em 865, um grande exército dinamarquês invadiu a Inglaterra. Eles controlaram a Inglaterra pelos dois séculos seguintes. Um dos últimos reis de toda a Inglaterra até 1066 foi Canuto, que governava a Dinamarca e a Noruega simultaneamente. Em 871, uma outra grande esquadra navegou pelo Rio Sena para atacar Paris. Eles cercaram a cidade por dois anos, até abandonarem o local com um grande pagamento em dinheiro e permissão para pilhar, desimpedidos, a parte Oeste da França.Em 911, o rei da França elevou o chefe da Normandia a Duque em troca da conversão ao cristianismo e da interrupção das incursões. Do Ducado da Normandia veio uma série de notáveis guerreiros como Guilherme I, que conquistou a Inglaterra em 1066; Robert Guiscard e família, que tomaram a Sicília dos árabes entre 1060 e 1091 e Balduíno I, rei cruzado de Jerusalém.Os vikings conquistaram a maior parte da Irlanda e grandes partes da Inglaterra, viajaram pelos rios da França e Espanha, e ganharam controle de áreas na Rússia e na costa do Mar Báltico. Houve também invasões no Mediterrâneo e no leste do Mar Cáspio e há indícios que estiveram na costa do novo continente , onde hoje se localiza o Canadá.
Rotas comerciaisForam três as rotas básicas escandinavas durante a Era Viking:Rota oriental - Seguida principalmente pelos suecos, que penetraram no coração dos territórios eslavos, até Novgorod e Kiev, fundando o primeiro Estado russo.Rota ocidental (linha interna), seguida principalmente pelos dinamarqueses, que os conduzia às costas da Escócia, da Northumbria e da Neustria.Rota ocidental (linha externa), seguida principalmente pelos noruegueses, no qual fundaram a Islândia, Groelândia e a visita à América do Norte.
SociedadeOs povos vikings, assim como tinham uma mesma organização política, também compartilhavam uma mesma composição sociocultural. A língua falada pelos vikings era a mesma, seu alfabeto também era o mesmo: o alfabeto rúnico.[carece de fontes?] As sociedades estavam divididas, de um modo geral, da seguinte maneira: O rei estava no ápice da pirâmide; abaixo dele estavam os jarls, homens ricos e grandes proprietários de terras (os jarls não eram nobres, pois nas sociedades vikings não havia nobres); abaixo dos jarls havia os karls, ou seja, o povo, livres, mas sem posses ou com poucas propriedades, geralmente pequenos comerciantes ou lavradores. Os karls compunham o grosso dos exércitos vikings e tinham participação nas Althings; abaixo dos karls, havia os thralls, escravos. Eles geralmente eram prisioneiros de batalhas, mas podiam ser (dependendo da decisão da Althing da região) escravos por dívidas ou por crimes, seus proprietários tinham direito de vida e morte sobre eles.A maior parte dos povoados vikings eram fazendas pequenas, com entre cinqüenta e quinhentos habitantes. Nessas fazendas, a vida era comunitária, ou seja, todos deviam se ajudar mutuamente. O trabalho era dividido de acordo com as especialidades de cada um. Uns eram ferreiros, outros pescadores (os povoados sempre se desenvolviam nas proximidades de rios, lagos ou na borda de um fiorde), outros cuidavam dos rebanhos, uns eram artesãos, outros eram soldados profissionais, mas a maioria era agricultora.As semeaduras ocorriam tão logo a primavera começava, pois os grãos precisavam ser colhidos no final do verão para que pudessem ser armazenados para o outono e inverno. Durante o inverno, as principais fontes de alimentos eram a carne de gado e das caças que eles obtinham. No verão o gado era transportado para as montanhas para pastar longe das plantações.Nas fazendas, as pessoas moravam geralmente em grandes casarões comunitários. Geralmente esses casarões eram habitados pelas famílias. Por exemplo: três irmãos, com suas respectivas esposas, filhos e netos.As famílias (fjolskylda) dos vikings eram muito importantes, sendo provedoras de abrigo alimento e proteção. As famílias tinham rivalidades e brigas com outras, sendo julgados nas Things ou com os ordálios, testes para julgamentos divinos. No caso de mortes da família, era normal haver vinganças, devido à importância destas na sociedade. Os membros das famílias trabalhavam juntos, mesmo após casarem, trabalhando desde pequenos nas famílias, aprendendo trabalhos mais difíceis com o tempo, trabalhando com ferro ou no caso de jarls, na política ou na guerra. Os patriarcas detinham muito poder, podendo escolher se seus filhos viveriam ou não após nascerem.As mulheres após o casamento mudavam para a família do marido e tinham trabalhos como cozinhar, limpar e cuidar dos necessitados. As mulheres eram obedientes, mas podiam pedir divórcio, caso houvesse motivo, já os maridos podiam ter concubinas e matar as mulheres adúlteras, mas tinham de pagar ao pai da noiva para casar. Como as famílias ensinavam os trabalhos aos filhos, muitos trabalhos eram familiares, como os stenfsmiors, que construíam barcos e com a madeira dos barcos velhos, reparavam os outros barcos.
Navios e navios longosAlém de permitir que os vikings navegassem longas distâncias, seus navios dragão (drakar) traziam vantagens tácticas em batalhas. Eles podiam realizar eficientes manobras de ataque e fuga, nas quais atacavam rápida e inesperadamente, desaparecendo antes que uma contra-ofensiva pudesse ser lançada. Os navios dragão podiam também navegar em águas rasas, permitindo que os vikings entrassem em terra através de rios.A cultura dos vikings tinha caráter guerreiro, devido também a influências religiosas. Eles eram politeístas, tendo deuses com diversas características, personalidades, histórias e influências no dia-a-dia. Estes deuses eram divididos em dois grupos, os Aesir e os Vanir, além de terem outras criaturas como os gigantes. Os Aesir e os Vanir têm poucas diferenças, mas há várias histórias sobre guerras entre os dois grupos. Além dos deuses, também eram relatadas histórias de heróis. Os vikings apreciavam muito as espadas, sendo que os mais ricos e poderosos tinham as mais belas e melhores espadas, possuindo detalhes dourados e até mesmo rúnicos. Além das espadas eles tinham facas, lanças de diversos tipos, como, de arremesso e eram as armas mais usadas em batalhas, sendo atiradas nos inimigos ou usadas normalmente, quando atiradas, era clamado o nome de Odin, deus da guerra conhecido por sua lança, Gungnir.Mas os vikings também usavam arco e flecha, principalmente nas batalhas marinhas e machados, mas estes foram mais usados no começo da Era Viking, sendo usado no cotidiano e por ser simples e rústico, não possuindo detalhes como algumas espadas. Os escudos eram de madeira, mas com um detalhe de ferro no meio e ao longo da borda para proteger a mão. Também havia tipos específicos de infantaria como, os berserkers, que imitavam a ferocidade e bravura dos animais, muitas vezes não usando proteções nas guerras, sendo usados cogumelos e bebidas para provocar este efeito.Eles tinham várias histórias para explicar coisas do cotidiano, como o sol e a lua, que acreditavam serem perseguidos pelos lobos Skoll(Este segundo o conto do RAGNAROK, devora ODIN) e Hati, irmãos de Fenrir (filhos em algumas versões); o sol seria uma deusa e a lua um deus, chamado Mani. O arco-íris, segundo eles, tinha uma ponte, denominada Bifrost, guardada pelo deus Heimdall. O Deus-Sol passava todo dia com sua carruagem puxada pelos cavalos, Asvid e Arvak. Os deuses eram mais ou menos populares de acordo com a importância que tinham com o cotidiano. Alguns dos deuses mais venerados foram, Odin, Thor e Njord.A religião dos vikings costumava ter culto a ancestrais, além da veneração a deuses e transmitia idéias diferentes quanto a questões da vida e do mundo. Eles acreditavam que o mundo era dividido em “andares” e todos estavam unidos a uma enorma árvore, chamada, Yggdrasil. Estes “andares” eram diferentes e possuiam características especiais, sendo estes, nove. Havendo um mundo para os deuses, Asgard, e um mundo onde as pessoas vivem, midgard, além dos outros sete que são, Nilfheim, mundo abaixo de midgard, no subsolo, onde Hel governa os mortos. Outro mundo é Jotunheim, reino frio e montanhoso, onde os gigantes de rocha e neve (chamado de Jotuns) habitam e era governado por Thrym, gigante que roubou o Mjolnir de Thor para trocá-lo por Freya. Os outros mundos são, Vaneheim (casa dos Vanir), Muspellheim (casa dos gigantes de fogo, local cheio de cinzas e lava, cujo rei é o gigante Surt), Alfheim (onde os elfos moram), Svartaheim (onde os svartafars habitam, são conhecidos como elfos negros) e Nidavellir (é a terra dos anões).Esta religião não era baseada na luta entre o bem e o mal, mas entre a ordem e o caos, sendo que nenhum deus era tido como completamente bom nem mal, mesmo Loki sendo apresentado como provocador de conflitos, ele ajudou os deuses em diversas ocasiões.Os vikings valorizavam a morte e até a festejavam. Após a morte, haviam ritos, como a queima do corpo do morto com vários pertences e após a queima, estes eram recolhidos e as cinzas, colocadas em potes de cerâmica. Outra forma usada após a morte era a criação de câmaras, onde o morto era colocado junto a vários pertences e até seus cavalos. Esta forma era mais usada na dinamarca e na Ilha de Gotland. Há casos de enterros de navios, onde foram colocados rainha e princesa, junto a pertences e animais sacrificados, como, cães, cavalos e bois. Em outra câmara, foi encontrada uma mulher bem vestida, sendo esta rica e uma mal vestida retorcida, estudos confirmaram que esta era escrava e havia sido posta viva nesta câmara. No caso da morte de homens, era costume a sua mulher favorita ser enterrada viva junto a ele. O uso de barcos como túmulo, mostra poder e prestígio do morto e também simboliza a jornada pós-morte e tem ligação com a adoração a Njord.
Museus vikingsExiste um famoso museu viking, que fica em Oslo, na Noruega, denominado Vikingskipshuset. Outro museu, dedicado aos barcos vikings, é o Vikingeskibsmuseet, na Dinamarca.
A Era VikingsA principal razão que se crê estar por trás das invasões foi a superpopulação causada pelo avanço tecnológico trazido pelo uso do ferro. Para o povo que vivia na costa, foi natural a procura por novas terras pelo oceano. Outra razão foi que, nesse período, vários países europeus encontravam-se envolvidos em conflitos internos, sendo portanto presas fáceis para a organização viking. O amor à aventura e o sucesso militar, característico de uma cultura que valorizava os feitos heróicos das sagas, deve ter sido outro fator.
DeclínioApós décadas de pilhagem, a resistência aos vikings tornou-se mais eficiente e, depois da introdução do Cristianismo na Escandinávia, tornou a cultura viking mais moderada. As incursões vikings cessaram no fim do século XI. A consolidação dos três reinos escandinavos (Noruega, Dinamarca e Suécia) em substituição das nações Viking em meados do século XI deve ter influenciado também o fim dos ataques, visto que com eles os vikings passaram também a sofrer das intrigas políticas de que tanto se beneficiaram e muito da energia do rei estava dedicada a governar suas terras. A difusão do cristianismo fragilizou os valores guerreiros pagãos antigos, que acabaram sumindo. Os nórdicos foram absorvidos pelas culturas com as quais eles tinham se envolvido. Os ocupantes e conquistadores da Inglaterra viraram ingleses, os normandos viraram franceses e os Rus tornaram-se russos.A escrita dos vikings era com runas, símbolos escritos em pedras, sendo usados até o período de cristianização que misturou as culturas e provocou alterações. Nessas misturas, muitas coisas da cultura cristã passaram para os vikings, mas algumas tradições e idéias da religião dos vikings passaram para os cristãos, colaborando para a aceitação do cristianismo pelos vikings. Alguns exemplos dessas cristianizações das coisas vikings, são, a “santificação” da festa da deusa Eostre – considerada por alguns, uma forma da deusa Frigg, esposa de Odin – cujos símbolos são coelhos e ovos e que originou os nomes da Páscoa no inglês e alemão, Easter (inglês) e Ostern (alemão, vindo de uma variação de seu nome, Ostera).Na Rússia, os vikings eram conhecidos como varegues ou varegos (Väringar), e os guarda-costas escandinavos dos imperadores do bizantinos eram conhecidos como guarda varegue. Outros nomes incluem nórdicos e normandos.
Visões romantizadas
Elmos com chifresMuitos dizem que os vikings usavam elmos com chifres pois receavam, pelas suas crenças, de que o céu lhes pudesse vir a cair nas cabeças. Apesar desta conhecida imagem a respeito deles - que na realidade era uma crença celta e não nórdica - eles jamais utilizaram tais elmos. Essas características não passam de uma invenção artística das óperas do século XIX, que reforçavam as nacionalidades, no Romantismo, e que visavam a resgatar a imagem dos vikings como bárbaros cruéis, pois sua aparência era incerta. Os capacetes que os vikings verdadeiramente utilizavam eram cônicos e sem chifres (como se pode ver na imagem do "timoneiro viking"). Não existe qualquer tipo de evidência científica (paleográfica, histórica, arqueológica, epigráfica) de que os escandinavos da Era Viking tenham utilizado capacetes córneos.
BerserksLendas contam que guerreiros tomados por um frenesi insano, conhecidos como Berserkir (singular; antigo nórdico), iam a batalha vestidos com casacos de pele de ursos, os de pele de lobos eram chamados de Ulfhednar ou Ulfhedir e atiravam-se nas linhas inimigas. O relato mais antigo sobre berserks está escrito em Haraldskvæði, um poema escaldico do século IX, escrito por Thórbiörn Hornklofi, em homenagem ao rei Haroldo I da Noruega. Não há relatos contemporâneos da existência dos berserks.
Vikings famosos* Erik, o Vermelho* Ragnar Lothbrok* Leif Eriksson* Harald Hardrada